Mais 365 dias de mortes, de dores insuportáveis e gritos aparentemente inaudíveis. Podemos comemorar o derreme de óleo no Golfo, a continuidade da caça de baleias, o comércio de barbatanas de tubarão e a matança de golfinhos em Taiji. Podemos comemorar os trancafiados em laboratórios, em zoológicos, em parques, em rinhas, em fazendas de criação, em abrigos. Podemos comemorar os que morreram nesses lugares, atrás de grades geladas sem nunca saber o que é esticar as pernas e correr ao sol. Podemos comemorar os 15 ativistas da SHAC que passaram o natal e o ano novo na prisão, ou que Walter Bond ficará detido sem poder ajudar animais. Podemos comemorar que o Ady Gil está formando uma colônia de cracas no fundo do oceano. Podemos comemorar que, segundo as estatísticas da Animals Change, esse ano morreram 50.000.000.000 de animais para as pessoas comerem hambúrguer e churrasco, 250.000.000 de galinhos porque nasceram machos e não botam ovos, 5.500.000 vitelos porque suas mães tinham de dar leite aos bebês humanos, mais de 100.000.000 de "cobaias" SÓ NOS EUA- e esse número é uma estimativa baixíssima, já que animais de laboratório não entram na lei de proteção e não são contabilizados. Morreram 350.000 focas bebês para suas peles virarem casaco, 30.000.000 de chinchilas, raposas, coelhos e minks pelo mesmo motivo - e 2.000.000 cães e gatos. Estamos aqui, ainda aqui, por mais um ano.
Podemos? Podemos comemorar?
Daquele que humildemente lhes fala
pelos irmãos que não podem fazê-lo
pelos irmãos que não podem fazê-lo
Dados numéricos: Animals Change
(http://animals.change.org/blog/view/animal_use_and_abuse_statistics_the_shocking_numbers)
(http://animals.change.org/blog/view/animal_use_and_abuse_statistics_the_shocking_numbers)
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